Amazônia Passa Aqui

1ª Jornada de Formação em Ativismos da Rua e da Floresta – Programa de Mobilização, Organização e Engajamento do Movimento Amazônia Passa Aqui

O ano foi de estudo e fortalecimento da nossa rede para a incidência nas pautas socioambientais e de mobilidade nas eleições municipais de 2024

Depois de um 2022 de muita ação e bicicletas nas ruas, o momento em 2023 foi de estudar, aprofundar, fortalecer, ampliar e organizar a nossa rede de ativistas urbanos para dar ainda mais instrumentos e ferramentas em defesa de um modelo de desenvolvimento urbano sustentável e justo. No ano que vem teremos eleições novamente e a luta não pode parar!

Por isso, realizamos a 1ª Jornada de Formação em Ativismos da Rua e da Floresta, parte do Programa de Mobilização, Organização e Engajamento do Movimento Amazônia Passa Aqui.

O curso foi destinado às equipes das 7 capitais do sul e do sudeste que participaram do projeto no ano passado, além de duas novas cidades da Amazônia Legal brasileira: São Luís/MA e Rio Branco/AC. Também abrimos algumas vagas para ouvintes que foram indicadas por pessoas da nossa rede. 

Confira abaixo a íntegra de cada uma das aulas!

BLOCO RUA

Aula 1 – Planejamento urbano e territorial: história, movimentos e seus impactos

Para atuar com advocacy e campanhas no contexto urbano é importante que os participantes estejam bem alinhados sobre como as cidades foram desenvolvidas e como os desafios atuais são resultados de processos históricos e políticos. Nessa aula eles irão debater sobre tais processos e discutir sobre como reocupar os espaços urbanos frente às atuais mudanças e tendências no cenário político atual.

Palestrante: Rogério Gutierrez

Geógrafo, formado pela Universidade de São Paulo. Mestre em Estudos Populacionais e Pesquisa Social pela Escola Nacional de Ciências Estatísticas (ENCE) do IBGE e doutorando do Instituto de Computação da Universidade Federal Fluminense, desenvolvendo pesquisa em Urban Data. No campo profissional tem experiências na gestão pública, ONGs e consultorias na área de Planejamento Territorial e Análise de Dados Geoespaciais. No momento ocupa o cargo de coordenador do Projeto ANDUS – Apoio à Agenda Nacional de Desenvolvimento Urbano Sustentável, na GIZ – Cooperação Internacional Brasil-Alemanha.

Aula 2 – O papel e a importância dos planos setoriais para o desenvolvimento urbano sustentável nas cidades

Um encontro para discutir as ferramentas existentes que interferem na construção de políticas públicas no ambiente urbano: Plano Diretor, Plano de Mobilidade, inventário de emissões de gases de efeito estufa, planos de contingência e risco de desastres serão alguns dos instrumentos abordados e como utilizá-los a nosso favor em nossas campanhas e projetos.

Palestrante: Kelly Fernandes

Arquiteta e urbanista, especialista em economia urbana e gestão pública. Ao longo da carreira trabalhou com o desenvolvimento de políticas, planos e projetos de mobilidade urbana sustentável. Atuou em consultorias, ONG e cooperação técnica internacional. Escreve semanalmente sobre mobilidade no portal UOL.

Aula 3 – Instrumentos de participação da sociedade civil nos municípios

Quais são os espaços municipais de participação da sociedade civil existentes que podem (e devem) ser ocupados para a garantia e conquista de direitos. Esse encontro trará exemplos de instrumentos utilizados pelo país e como os participantes podem se apropriar dos mesmos para emplacar os seus projetos e campanhas.

Palestrante: Fernando Tulio

Arquiteto urbanista, mestre em políticas públicas pela FGV, doutorando em Planejamento Urbano e Regional pela FAU-USP, bolsista do programa Swiss Government Excellence Scholarship, pesquisador visitante na ETH Zurich (Suíça), diretor do Instituto ZeroCem, Conselheiro Superior do IABsp, vice-presidente da direção nacional do IAB e professor do curso de Pós-Graduação em Urbanismo Social do Insper.

Aula 4 – Ativismos: cases de ações diretas – que impactaram em alguma mudança concreta

Para encerrar o primeiro bloco, ativistas com experiências e cases de ações diretas em cidades trarão exemplos de suas ações e como usaram os instrumentos trabalhados nas aulas anteriores para executar e consolidar as suas pautas.

Palestrantes:

Cintia de Castro Marino

Arquiteta e urbanista, é pós-graduada em Forma Urbana e Território pela Universidade Politécnica da Catalunha (Espanha). É mestra e doutora em Arquitetura e Urbanismo pela Universidade Mackenzie. É professora permanente do programa de pós-graduação em Cidades Inteligentes e Sustentáveis da UNINOVE.

Annie Oviedo

Bacharel em Relações Internacionais, analista de mobilidade urbana no Idec, militante pela tarifa zero.

BLOCO FLORESTA

Aula 5 – Amazônias brasileiras, visão geral

Nesse encontro os participantes terão uma visão panorâmica sobre a Amazônia, para entender as diferenças entre Amazônia geográfica, legal e bioma, bem como urbana e rural, além de suas conexões com os outros biomas brasileiros.

Palestrante: Patricia Pinho

Me interesso em entender como as vidas das pessoas são afetadas pelos impactos das mudanças climáticas e alteração ambiental e como elas respondem a esses desafios por meio da adaptação. Eu investigo de que forma algumas pessoas (negras, indígenas, mulheres, crianças, idosos e de várias regiões geográficas) são mais vulneráveis à degradação ambiental e mudanças climáticas, abordando desigualdades e perdas e danos (riscos residuais) por meio da justiça. Também tenho experiência em pesquisar a relação entre serviços ecossistêmicos, bem-estar humano e sustentabilidade dos meios de subsistência, economia e cultura com foco especial na Amazônia e bioma da Mata Atlântica e Cerrado. Sou apaixonada pelo papel crítico do(s) ecossistema(s) naturais na prestação de serviços para subsistência local, economia regional e resiliência climática no Brasil, na América do Sul e no mundo. Sobre governança, estudo as bases que sustentam as decisões das pessoas e dos formuladores de políticas sobre serviços ecossistêmicos, mudanças climáticas e redução antecipada de riscos em sistemas socioecológicos e bem-estar humano. Uso a lente da interseccionalidade da pobreza estrutural e das desigualdades (econômicas, de gênero, étnicas) que marginalizam as pessoas, e dificultam a capacidade de adaptação. Sou autora principal do Painel Intergovernamental para Mudanças Climáticas (IPCC) no WGII para AR6 e no Relatório Especial sobre as implicações do aquecimento global de 1,5 C para o desenvolvimento sustentável.

Aula 6 – A Ciência por trás da Amazônia

Essa aula abordará pesquisas científicas de destaque que ocorrem em territórios amazônicos e que ajudam a criar dados e informações sobre ela e permitir pensar em sua importância econômica, social e ambiental não só na própria região, mas em todo o Brasil e América do Sul.

Palestrante: Alexandre Costa

Tem graduação e mestrado em Física pela Universidade Federal do Ceará, doutorado em Ciências Atmosféricas pela Universidade do Estado do Colorado, e pós-doutorado na Universidade Yale. Membro do Painel Brasileiro de Mudanças Climáticas, foi um dos autores principais do 1º Relatório do PBMC, um estudo pioneiro em seu âmbito. Foi gerente do Departamento de Meteorologia e Oceanografia da Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos. É professor titular da Universidade Estadual do Ceará. Tem grande bibliografia publicada em revistas, congressos e eventos científicos e atua como divulgador científico através do blog e canal do YouTube “O Que Você Faria se Soubesse o Que Eu Sei?”

Aula 7 – Povos tradicionais e suas relações e histórias com a Amazônia

Nesse encontro, os participantes entrarão em contato com lideranças de povos tradicionais que compartilharão suas trajetórias e lutas por seus territórios, bem como os desafios e oportunidades encontradas ao longo das últimas décadas.

Palestrantes:

Angela Mendes

Militante e ativista socioambiental, atualmente é presidente do Comitê Chico Mendes, empreendedora social Ashoka, além de participar de fóruns e coletivos socioambientais. Criou o Núcleo Jovem do Comitê Chico Mendes em 2016, inspirada na Carta ao Jovem do Futuro que seu pai deixou escrita pouco antes de ser assassinado. Desde então, o Comitê Chico Mendes segue apoiando as jovens vozes que vem da floresta.

Francisco Piyãko

Líder Ashaninka desde 1989 e atual Coordenador da Organização dos Povos Indígenas do Rio Juruá (OPIRJ), tem atuação reconhecida dentro e fora do país, marcada pela defesa dos direitos indígenas e povos e comunidades tradicionais da Amazônia. Como liderança da Associação Ashaninka do Rio Amônia – Apiwtxa, contribuiu para que a sociedade em geral percebesse a importância para a humanidade dos projetos desenvolvidos na aldeia. Articula e participa de diversas redes de fortalecimento da identidade e visibilidade dos povos amazônicos, a exemplo da Aliança dos Povos da Floresta, fundamental na defesa e promoção de direitos através desta união.

Aula 8 – Construindo políticas públicas para a Amazônia

Este será um encontro para que os participantes entrem em contato com cases de construção de políticas públicas para a Amazônia, para que entendam como funcionam as articulações e os arranjos políticos existentes que viabilizem a construção de políticas para os territórios e povos amazônicos.

Palestrante: Iara Vicente

CEO e Fundadora da Nossa Terra Firme. Tem 10 anos de experiência no campo socioambiental, tendo atuado como formuladora e analista de políticas públicas, pesquisadora e consultora em dezenas de projetos nos campos de sustentabilidade, ESG, tecnologia e bioeconomia. Iara é Mestre em Administração Pública em Ciência e Política Ambiental pela Universidade de Columbia (NYC) e Bacharel em Sociologia pela Universidade de Brasília. Foi escolhida como um dos 1000 talentos globais para o cumprimento dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentáveis da ONU em 2017 pela Aceleradora UNLEASH Lab. Foi também homenageada como uma das 50 mulheres construindo o futuro da tecnologia blockchain pelo veículo CryptoConexión em 2023.

Aula 9 – Os ativismos e lutas nos territórios amazônicos

Este será um encontro para que os participantes entrem em contato com cases de construção de políticas públicas para a Amazônia, para que entendam como funcionam as articulações e os arranjos políticos existentes que viabilizem a construção de políticas para os territórios e povos amazônicos.

Palestrantes:

Waleska Queiroz

Engenheira sanitarista e ambiental formada pela Universidade Federal do Pará, mestranda em Cidade Inteligentes e Sustentáveis pela Universidade Nove de Julho. Tem mais de 12 anos de experiência em trabalho voluntário com enfoque em projetos socioambientais, tendo atuado em diversas Organizações como a Junior Achievement Pará. É uma liderança climática do século XXI pela Youth Climate Leaders e mobilizadora e articuladora na Rede Jandyras. Atualmente, é coordenadora do GT de Juventudes da iniciativa “Uma concertação pela Amazônia”.

Rian Barros

21 anos de idade, morador da Resex Chico Mendes, na cidade de Xapuri. Sou extrativista, trabalho na colheita da castanha e da borracha. Também carrego comigo a missão de dar continuidade nas atividades em defesa de nossa floresta e estilo de vida. Atualmente sou integrante do Conecta Resex, sendo ativista e Comunicador.

Aula 10 – Racismo ambiental e climático

Nesse encontro os participantes vão refletir sobre o porquê das populações mais vulneráveis serem as principais impactadas por problemas ambientais e eventos climáticos extremos, problematizando e conectando a questão da desigualdade com os desafios socioambientais da atualidade.

Palestrante: Danilo Serejo

Danilo Serejo é Quilombola de Alcântara/MA, bacharel em Direito pela Universidade Federal de Goiás (UFG), campus, cidade de Goiás; Mestre em Ciência Política pelo Programa de Programa de Pós-graduação em Cartografia Social e Política da Amazônia da Universidade Estadual do Maranhão (UEMA); Pesquisador do Projeto Nova Cartografia Social de Amazônia – PNCSA e do Grupo de Estudos Socioeconômico da Amazônia- GESEA; Secretário Executivo do Instituto de Ciências e Saberes Quilombolas (ICESQ); É autor dos livros “A Atemporalidade do Colonialismo: contribuições para entender a luta das comunidades quilombolas de Alcântara e a base espacial” e “A Convenção n° 169 da OIT e a questão quilombola: elementos para o debate”; Integra o Movimento dos Atingidos pela Base Espacial de Alcântara; Coordenou o processo de elaboração do Protocolo Comunitário sobre Consulta e Consentimento das Comunidades Quilombolas de Alcântara; Coordena o grupo de assessoria jurídica das comunidades quilombolas de Alcântara.

BLOCO CAIXA DE FERRAMENTAS

Aula 11 – Campanhas: cases, dicas e como construir a sua

Nesse encontro um especialista em campanhas irá compartilhar exemplos de campanhas bem sucedidas e dar dicas e sugestões de como os participantes podem desenvolver as suas próprias campanhas a partir de exercícios práticos.

Palestrante: Thales Lima

Thales Lima é jornalista, repórter e fotojornalista. Atua como mídia ativista no Amapá e desenvolve ações direcionadas aos ativismos urbanos, direito à cidade e movimentos socioambientais na Amazônia. É coordenador de comunicação no Instituto Mapinguari.

Aula 12 – Advocacy: cases, dicas e como construir um projeto

Nesse encontro um especialista em projetos de advocacy irá compartilhar exemplos de projetos bem sucedidos e dar dicas e sugestões de como os participantes podem desenvolver as suas próprias ações de incidência a partir de exercícios práticos.

Palestrante: João Henrique Cerqueira

Engenheiro ambiental pela UTFPR, integrou as delegações das COP’s 22, 23, 24, 26 e 27 de clima das Nações Unidas. Também foi o brasileiro convidado pela ONU para participar do primeiro Youth Climate Summit e do Climate Action Summit, ambos em Nova York em setembro de 2019. Passou por organizações como Engajamundo, Impact Hub e Anistia Internacional. Em 2020 co-fundou e foi Diretor de Relações Governamentais da organização de advocacy Instituto Clima de Eleição e em 2023 entrou para a Mercy for Animals Brasil como Especialista de RelGov e Políticas Públicas. É Secretário Executivo do GT Clima de Frente Parlamentar Ambientalista no Congresso Nacional, fellow na rede Social Good Brasil e TEDx speaker.

Aula 13 – Comunicação de campanhas e projetos

Aqui uma pessoa especialista em comunicação de ação na Amazônia dará dicas práticas de comunicação, estratégias a serem usadas quando se fala de Amazônia e compartilhará exemplos de comunicações bem sucedidas para a construção de narrativas pela Amazônia.

Palestrante: Andréia Coutinho Louback

Andreia Coutinho Louback é jornalista pela PUC-Rio, mestre em Relações Étnico-raciais pelo CEFET/RJ e foi Fulbright scholar na University of California, Davis. É idealizadora e produtora da publicação Quem precisa de justiça climática no Brasil, lançada pelo GT de Gênero e Justiça Climática do Observatório do Clima, em 2022. Já trabalhou em jornais e revistas, e foi coordenadora de comunicação no Instituto Clima e Sociedade (iCS) e no antigo programa Prioridade Absoluta do Instituto Alana. Andréia é especialista em justiça climática e reconhecida como uma das vozes expoentes no debate de raça, gênero e classe na agenda climática no Brasil. É conselheira do Columbia Global Centers | Rio de Janeiro, Casa Fluminense, Prefeitura do Rio de Janeiro e ActionAid Brasil. Como parte do Humphrey Fellowship, fez uma residência profissional na United Nations Population Fund (UNFPA), localizada em Nova York, como especialista em justiça climática. É colunista do Nexo Jornal, Le Monde Diplomatique Brasil e Projeto Colabora, onde escreve sobre justiça climática, gênero, raça e desigualdades estruturais.

Aula 14 – Captação de recursos e prestação de contas

Nessa aula os participantes entrarão em contato com dicas para angariar fundos para as suas ações, bem como sobre a importância de se fazer uma boa prestação de contas aos apoiadores e parceiros de suas iniciativas.

Palestrante: Wauana Manchineri

Indígena do povo Manchineri, acreana, gestora de formação, atua como coordenadora de projetos da Associação MATPHA e Mobilizadora da Amazônia pelo Engajamundo. Ativista dos direitos dos povos indígenas, trabalha com temáticas de racismo ambiental e mudanças climáticas com comunidades indígenas de contexto urbano e aldeados.

Aula 15 – Engajamento: como manter a minha comunidade e rede mobilizadas

Após terem contato com ferramentas e exemplos para construírem campanhas e projetos de advocacy, nesse encontro os participantes vão entrar em contato com exemplos e ideias de como manter seu público alvo engajado antes, durante e após uma campanha, garantindo continuidade e sustentabilidade de suas ações.

Palestrante: Thalita Silva

Thalita Silva é ativista socioambiental e educadora popular, nascida e criada em Manaus, é Bióloga e Técnica ambiental de formação, teve oportunidade de co-criar e facilitar um programa de Advocacy específico para jovens da Amazônia urbana e de comunidade tradicional. Foi a primeira nortista a se tornar Diretora Executiva da Associação de Jovens Engajamundo e atualmente colabora como Conselheira da organização.

Aula 16 – Escrita de projetos

Nessa etapa os participantes começam a ideação de seus projetos/campanhas já praticando a escrita dos mesmos, com uma pessoa especialista em escrita de projetos para captação de recursos e parceiros, ajudando-os, assim, a já terem as suas ideias organizadas em formatos que lhes auxiliem na busca por financiadores.

Palestrante: Evelyn Araripe

Evelyn Araripe é jornalista e educadora ambiental, doutoranda em Educação em Ciências pelo PPGE/UFSCar e pesquisadora do Grupo de Estudos e Pesquisa em Química Verde, Sustentabilidade e Educação (GPQV/UFSCar) e pesquisadora convidada e docente no Instituto de Química sustentável da Universidade Leuphana, em Lüneburg, Alemanha. Ela é co-fundadora de duas organizações de lideranças infanto-juvenis que atuam com pautas como educação climática, desenvolvimento sustentável, empregos verdes e justiça climática. Em sua trajetória já circulou pelas mais diferentes áreas de organizações socioambientais. Da idealização de um projeto até a sua gestão, execução e prestação de contas.

MESA DE ENCERRAMENTO
Indígenas em contexto urbano (Especial Dia de Proteção às Florestas)

Recebemos lideranças indígenas, parceiras da nossa Rede, para dividir com a gente suas visões, questões e vivências em aldeias urbanas que resistem ao crescimento desenfreado (e violento) de 3 grandes cidades: São Paulo, Rio de Janeiro e Porto Alegre.

O encontro é parte da ‘1ª Formação em Ativismos da Rua e da Floresta’, promovida pelo Movimento Amazônia Passa Aqui, que finaliza seu primeiro ciclo após 3 meses de encontros entre ativistas urbanos de 9 capitais.

Participantes:

Cacica Kerexu Takuá (POA)

Mulher indígena Guarani, fundadora e coordenadora do Centro de Referência Indígena do Rio Grande do Sul e integrante da Amazônia Passa Aqui – Porto Alegre. Também conhecida por por Cacica Alice, ela coordena o Levante Indígena Urbano do RS e a Rede Indígena POA.

Cacique Marcio Mendonça Boggarim (SP)

Cacique da aldeia Yvy Porã, localizada no Jaraguá em SP, membro do Conselho Estadual dos Povos Indígenas (CEPISP), membro do Conselho Aty Mirim do Museu das Culturas Indígenas SP, Guia guarani na aldeia Yvy Porã. Nome sagrado: Karai Verá Mirim.

Ricardo Felippe Ybyraîara Ajuricaba Tupinambá (RJ)

Desenvolve diversos projetos na Aldeia Marakanã. Cientista Social formado pela UFRJ; fundador do LAMAS (Laboratório do Meio Ambiente Social); criador do Teatro Ambiental e do Método CAC (Círculo de Autonomia Criadora); especialista em Educação Ambiental pela UFF; especialista em Educação para Gestão Ambiental pela UERJ; professor de Sociologia da rede estadual aposentado; poeta, dramaturgo, ator amador e educador ambiental.




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